terça-feira, 23 de dezembro de 2008
O Natal na Guerra Colonial
Só para não esquecer que houve uma guerra que marcou a vida de mais de um milhão de bons Portugueses, os quais sofreram os efeitos da ausência dos familiares e amigos na época do Natal, aqui deixo algumas imagens com MENSAGENS via RTP. BOAS FESTAS a todos vós, companheiros de jornada.
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Vontade do Mar - Guerra colonial
domingo, 2 de novembro de 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Guerra Colonial - Resgatar os mortos
Muitos anos passados desde o fim da guerra...
mas os tormentos não acabam enquanto
não forem resgatados os restos mortais
de todos os nossos companheiros
que perderam a vida nas campanhas africanas.
É um dever patriótico que o Estado-nação,
a que chamamos Pátria, já deveria ter cumprido.
Os antigos Combatentes não vão ficar quedos
enquanto os seus irmãos de infortúnio permanecerem
em sepulturas espalhadas pelo sertão africano.
Este vídeo é mais um alerta aos desatentos...
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quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Guerra Colonial - Homenagem
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Qualquer mancebo fardado
que embarcasse no navio,
tinha o destino traçado:
o perigo era um desafio!
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Enquanto marchava na picada
ou nos trilhos das matas,
ficava com a pele marcada
até regressar às camaratas.
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Se apanhava um tiro certeiro
na tragédia duma emboscada,
nem sempre tinha enfermeiro
para tapar a pele furada.
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O socorro tardava a chegar
porque o oficial das operações
andava com os coronéis a caçar
usando o heli das evacuações.
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Quantos mortos abandonados
por causas mal percebidas,
quantos feridos amortalhados
por não serem curadas as feridas.
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Para que as memórias não esmoreçam
a bondade da nossa juventude,
reclamo aos vivos que não esqueçam
estas imagens de solicitude.
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domingo, 24 de agosto de 2008
Moçambique 4 - Ilha de Moçambique, ponte
A pacatez das crianças moçambicanas
contrasta com o movimento
dos transeuntes estranhos.
Aqui vemos trabalho, ouvimos música,
percebemos a dimensão do desenvolvimento
da língua lusa e o apego das pessoas à terra.
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terça-feira, 19 de agosto de 2008
Moçambique 2 - Costa do Sol
Moçambique 3 - Ilha de Moçambique
MEMÓRIAS de SEMPRE
Estar na Ilha de Moçambique é sentir a presença dos navegadores portugueses de outrora. As pessoas falam português com a mesma facilidade dos naturais da Pátria lusa. Existem muitos indícios da passagem dos portugueses por estas terras do Índico. O peixe e o cabrito dão para saborear a comida à portuguesa. As autoridades locais tiveram o cuidado de apresentar o seu folclore com o colorido das festas grandes.
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segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Viagem a Moçambique 1 - Maputo
Por coincidência, nas datas marcadas para a viagem, estava prevista a tomada de posse do Governo eleito em finais de 2004, bem como a sucessão do Presidente Guebuza ao então Presidente de Moçambique, Joaquim Chissano. Na sequência de instruções dadas pelo Senhor Embaixador ao "grupo organizador", não seria aconselhável realizar aquela viagem em datas de movimentação política tão importante. Já que se tratava de um grande número de "viajantes", manifestavam interesse que fossem recebidos por representates de alguns organismos do Estado Moçambicano.
A caminho de Moçambique
Qual não foi o espanto dos "organizadores" ao saberem que as coincidências eram mais que muitas, para justificar as cautelas das autoridades. Mais de quarenta antigos Pára-quedistas portugueses fazem parte da segurança dos elementos da RENAMO; o Hotel Tivoli, onde nos alojamos, tinha um andar a servir de "quartel-general" da RENAMO; nenhum grupo de antigos combatentes a visitar Moçambique tinha mais de 30 elementos; a data da tomada de posse do novo Presidente da República coincidia com os ùltimos três dias que estaríamos em Maputo.
As imagens que vamos postar no Blogue são a expressão clara de quanto os Moçambicanos gostam dos Portugueses de bem. A língua portuguesa está muito mais viva entre as populações do que no "nosso tempo". O Presidente Joaquim Chissano foi o grande defensor da língua lusa, criando escolas em todas as localidades de Moçambique.
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segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Guerra Colonial - O Inferno das Minas
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quinta-feira, 31 de julho de 2008
Guerra do Ultramar - Heróis de Nambude
..........DESTEMIDOS
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Sem respeito pela nossa velhice
os turras disparam potentes granadas
sem pensarem que foi grande tolice
deixarem-nos as camas espatifadas.
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Aumentaram o terror e o medo
nas trincheiras já cavadas
sem saberem que o segredo
é ter as sentinelas bem alertadas.
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As cenas de maior terror
dos soldados amedrontados
foi quando viram o estupor
que lhes mandou as morteiradas.
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O seu infortúnio foi triste
com tantos corpos caídos...
recompensa da tropa que resiste
à bravura dos destemidos.
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In "Rumos Divergentes"
de Joaquim Coelho
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quarta-feira, 16 de julho de 2008
Guerra Colonial - momentos
Homenagem aos valentes
que combateram na guerra colonial.
Reavivar as memórias é reafirmar
que há valores bem vivos
pelos quais vale a pena lutar:
uma Pátria onde a liberdade,
a educação e a justiça social
sejam a base da dignidade humana.
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Se há generais capados,
a culpa não é dos soldados...
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Os Combatentes merecem respeito
e reparação das suas maselas...
Os mortos merecem ser honrados
mesmo os que ficaram abandonados.
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quinta-feira, 19 de junho de 2008
Resgatar os mortos abandonados...
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terça-feira, 3 de junho de 2008
Memórias 12 = Os presos de Omar-Moçambique
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sábado, 24 de maio de 2008
Memórias 10 = Moç, contra-revolução
Apesar dos atropelos à ordem pública,
evitaram-se os massacres...
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sábado, 17 de maio de 2008
Memórias 8 = o 7 de Setembro, Moçambique
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sexta-feira, 16 de maio de 2008
Memórias 7 = Heróis da Pátria
Antes do 25 de Abril
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domingo, 11 de maio de 2008
Imagens de Moçambique 1
- CERRAR OS DENTES
- Caminhar com aspernas a tremer
- neste calvário de mochila às costas
- onde todos os sonhos se desmoronam
- por entre as veredas percorridas...
- a vontade não resiste ao impulso
- do protesto contra as diatribes
- que nos atiram para as estevas
- onde os corpos perdem a seiva
- e o sangue derramado nas matas
- sapica de vermelho o capim
- que oculta as balas quentes.
- O coração a pulsar atordoado
- e o fato sujo e ensanguentado
- anunciam o calor que esmorece
- o desejo de cerrar os dentes
- para lutar com o corpo cansado
- e mostrar a força dos valentes
- que baixam à terra sem a dignidade
- dos heróis do tempo recusado
- para descansar até à eternidade!
- Nangade, Setembro de 1967
- (poema do livro: "Rumos Divergentes")
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Memórias 6 = construção Cab Bassa
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sexta-feira, 2 de maio de 2008
Lembrar 6 = Realidades do fim
Os mísseis Stella usados pela Frelimo
dão novo rumo aos acontecimentos...
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segunda-feira, 21 de abril de 2008
Lembrar 4 - Realidades do mato...
DEVANEIOS NO ÍNDICO
Hoje olhei o Índico transparente
apeteceu-me
procurar as coordenadas do teu coração
apontar no mapa, indiferente,
pareceu-me
vislumbrar o caminho na tua direcção.
Já Mocímboa fica no horizonte
distante
e a tua formosa imagem se reflecte
no céu que fica de fronte
equidistante
do caminho de Mueda, que se repete.
Divagando, vou pintando a alma
multicolor
para que o tempo me seja breve
com suaves tons de calma
amor
a condizer com o que se escreve.
Diaca, Outubro de 1966
sábado, 19 de abril de 2008
Lembrar 2 = Cancioneiro do Niassa
- Ó PÁTRIA MINHA
Minha Pátria, minha paixão,
sei que horas amargas virão
longe do tempo presente
com espaços vagos e ideias ignotas
acções audazes inevitáveis
nas límpidas forças do coração
aqui espalhadas nestas palhotas
onde os corpos com feridas irreparáveis
ao criador estendem a mão
em luta contra o tempo da desonra.
Ao sabor das virtudes ainda vivas
vou cavalgando sobre as savanas
sem piedade pela pátria moribunda
onde um dia sabujos escribas
dirão que estas atribulações insanas
foram causadas pela tropa imunda.
As caminhadas dos invisíveis corcéis
de rostos com lágrimas furtivas
ficarão para sempre gravadas
nas irresponsáveis decisões dos coronéis
que urdiram as logísticas esquivas
e atiraram os soldados às emboscadas.
Ó pátria minha, do coração,
por ti, sinto a fúria da poeira
que me tolhe o corpo cansado,
tento fazer valer a minha razão
reclamando o fim da fogueira
até que o tormento seja extirpado.
Mueda, Agosto de 1967
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Lembrar... as mentiras e a guerra
Outras e outras imagens
atestam os controversos discursos...
para enganar os pacóvios.
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sábado, 12 de abril de 2008
Memórias 3 = O Fim do Império... colonial
Depois de atiçarem o fogo,
quem sofre são os desprevenidos.
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Memórias 2 = O Fim do Império... colonial
Memórias 1 = O Fim do Império... colonial
Quando se quebram as amarras,
os resultados são imprevistos;
no caso da descolonização,
só os "anjinhos" esperavam
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sábado, 15 de março de 2008
Memórias = O Fim do Império
Memórias = Sonhos adiados
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