domingo, 24 de agosto de 2008

Moçambique 4 - Ilha de Moçambique, ponte

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A pacatez das crianças moçambicanas
contrasta com o movimento
dos transeuntes estranhos.

Aqui vemos trabalho, ouvimos música,
percebemos a dimensão do desenvolvimento
da língua lusa e o apego das pessoas à terra.
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terça-feira, 19 de agosto de 2008

Moçambique 2 - Costa do Sol

VISITA À COSTA DO SOL


Para quem teve o previlégio de se banhar nas águas da Costa do Sol e saborear o marisco fresco acompanhado com uma 2M, jamais poderia esquecer estes locais paradisíacos.


*Video:


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Moçambique 3 - Ilha de Moçambique

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MEMÓRIAS de SEMPRE
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Estar na Ilha de Moçambique é sentir a presença dos navegadores portugueses de outrora. As pessoas falam português com a mesma facilidade dos naturais da Pátria lusa. Existem muitos indícios da passagem dos portugueses por estas terras do Índico. O peixe e o cabrito dão para saborear a comida à portuguesa. As autoridades locais tiveram o cuidado de apresentar o seu folclore com o colorido das festas grandes.
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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Viagem a Moçambique 1 - Maputo



VIAGEM DAS COINCIDÊNCIAS
Um numeroso grupo de antigos combatentes em Moçambique, resolveu organizar uma viagem às terras por onde passou os dias da sua juventude - tempos de guerra, de angústias, de sofrimento misturado com momentos de alegria e de tristeza.
Juntamente com os Pára-quedistas do BCP32, sediado em Nacala, foi o ex-capelão do AB5 e família, mais três ex-combatentes do Exército. Inscreveram-se mais de 100, acabando por fazer a viagem 97 elementos.
Aeroporto de Lisboa

Por coincidência, nas datas marcadas para a viagem, estava prevista a tomada de posse do Governo eleito em finais de 2004, bem como a sucessão do Presidente Guebuza ao então Presidente de Moçambique, Joaquim Chissano. Na sequência de instruções dadas pelo Senhor Embaixador ao "grupo organizador", não seria aconselhável realizar aquela viagem em datas de movimentação política tão importante. Já que se tratava de um grande número de "viajantes", manifestavam interesse que fossem recebidos por representates de alguns organismos do Estado Moçambicano.
O José Praia deu música, durante a espera

Ao início da noite de 19 de Janeiro de 2005, os 97 "turistas" juntaram-se no Aeroporto de Lisboa, tendo recebido a notícia de que os Passaportes não tinham os vistos para a viagem. O representante da Embaixada de Moçambique aconselhou a que se adiasse a viagem; com telefonemas para o Gabinete da Presidência da República, para Secretários de Estado Moçambicanos, para o Presidente da Associação Portugal-Moçambique e contactos com os Delegados das Linhas Aéreas de Moçambique e TAP, lá veio a autorização para embarcar sem os "VISTOS". Estes foram dados no Aeroporto de Maputo. Cerca de 100 passageiros a ficar em terra, era um prejuízo considerável - o bom-senso acabou por prevalecescer.

A caminho de Moçambique

Qual não foi o espanto dos "organizadores" ao saberem que as coincidências eram mais que muitas, para justificar as cautelas das autoridades. Mais de quarenta antigos Pára-quedistas portugueses fazem parte da segurança dos elementos da RENAMO; o Hotel Tivoli, onde nos alojamos, tinha um andar a servir de "quartel-general" da RENAMO; nenhum grupo de antigos combatentes a visitar Moçambique tinha mais de 30 elementos; a data da tomada de posse do novo Presidente da República coincidia com os ùltimos três dias que estaríamos em Maputo.

As imagens que vamos postar no Blogue são a expressão clara de quanto os Moçambicanos gostam dos Portugueses de bem. A língua portuguesa está muito mais viva entre as populações do que no "nosso tempo". O Presidente Joaquim Chissano foi o grande defensor da língua lusa, criando escolas em todas as localidades de Moçambique.

Muito do que era dos portugueses foi adquirido pelos asiáticos, cuja gestão comercial e administrativa não agrada a muitos moçambicanos. Mas sente-se o cheiro da comida portuguesa por todos os lados. Os portugueses têm os melhores Restaurantes, estando também no turismo, comércio e construção.
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segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Guerra Colonial - O Inferno das Minas

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Nas zonas de guerra, qualquer deslocação era extremamente perigoso, devido às "minas" que o inimigo instalava nas "picadas".
A detonação dos engenhos explosivos era uma tragédia que esfacelava os corpos, deixando-os desfeitos ou cravados de estilhaços. Os sobreviventes ficaram com as marcas físicas e psíquicas para o resto das suas vidas.
Quantas angústias, quantos mortos, quantos estropiados, quantos dias de carências sem o reabastecimento, quantos milhares de quilómetros percorridos na "picagem", por causa do flagelo das "MINAS".
Para que as memórias não esqueçam que houve uma guerra que afectou a vida dos jovens duma geração de gente boa, apresentamos uma amostragem dos estragos materiais resultantes do rebentamento de "minas".
Os Combatentes não esquecem... porque estiveram lá.

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